https://www.transmundial.com.br/

Exibir no Blog

domingo, 23 de março de 2008

A MORTE DE CRISTO

AFINAL, EM QUE DIA MORREU JESUS?
Quarta ou Sexta-feira?
Páscoa é um termo hebraico "que significa passagem (o anjo da morte 'passou' sobre as casas dos israelitas"). "Os judeus computavam o tempo pelo sistema inclusivo. O dia inicial era o 'primeiro' dia, mesmo que dele só restassem algumas horas; o dia imediato era o 'segundo'; e as primeiras horas do dia que vinha em seguida já eram consideradas 'terceiro dia.'"
GRÁFICO DOS DIAS
Há um grupo religioso que defende com muita determinação a idéia de que Jesus morreu na quarta-feira e ressuscitou no Sábado. Para tal, apóia-se num único verso existente na Escritura. Ei-lo: Mateus 12: 40.
"Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra."
Os membros desta igreja entendem que Jesus teria que passar, morto, setenta e duas horas, sem um segundo a menos ou a mais, o que é tarefa difícil de provar. Interessante que, se por um lado há apenas um único texto que informa "três dias e três noites", por outro existem sete que, tratando do mesmo acontecimento (morte do Senhor), cristalinamente consignam três dias. Ei-los:
Mateus 26:61 – "...derribar o templo de Deus e reedificá-lo em três dias".Mateus 27:40 – "...e em três dias o reedificas..."Mateus 27:63 – "...depois de três dias ressuscitarei."Marcos 8:31 – "...mas que depois de três dias ressuscitaria."Marcos 14:58 – "... e em três dias edificarei."Marcos 15:29 – "...derribas o templo, e em três dias o reedifica."João 2:19 – "...derribarei este templo, e em três dias O levantarei."
Observe que são sete contra um, e o mesmo Mateus relata outras três vezes apenas três dias. Ora, se uma vez informa "três dias e três noites" e se três vezes menciona "três dias", é evidente que mais peso deverá ter a referência repetida pelo mesmo evangelista, não acha? Isso indica que a expressão "três dias e três noites" foi uma expressão casual, não absoluta. Já pensou porque os demais evangelistas não repetiram a mesma expressão? Mormente sendo sinóticos?
As dez passagens seguintes mencionam que Jesus iria ressuscitar no terceiro dia, contado de Sua morte, sem se importar com os minutos ou segundos: Luc. 9:22; Mat. 17:23; Luc. 18:33; Mat. 20:19; Mar. 9:31; Luc. 13:32; Mar. 10:34; Luc. 24:7 e 46; Mat. 16:21).
Conferiu?IMPORTANTE – A morte de Jesus na sexta-feira não foi acidental nem casual, mas profética, por estas duas razões fundamentais e bíblicas:
1ª – Todas as profecias do Antigo Testamento que apontavam para Jesus e Sua obra de redenção precisavam ter cumprimento literal, para que ficasse caracterizado ser Ele o Messias. Uma delas evidencia Sua ressurreição no primeiro dia da semana. Era a festa das primícias. O sacerdote, neste ritual, movia o molho perante Deus "ao seguinte dia do Sábado" (Lev. 23:10 e 11). Assim, Cristo teria que ressuscitar neste dia, para cumprir mais esta profecia e se fazer "as primícias dos que dormem" (I Cor. 15:20 e 23).
2ª – Jesus Cristo precisava passar o Sábado da redenção descansando de Sua obra redentora, como fizera no Sábado da criação, para confirmá-lo eternamente como o dia de repouso para todos os cristãos. Daí por que Jesus não poderia morrer nem segunda, terça, quarta, quinta ou domingo.
PROVAS ESCRITURÍSTICAS DA MORTE DO SENHOR NA SEXTA-FEIRA,SEGUNDO O EVANGELISTA MARCOS
– (Marcos 15:1-4) Estes versos narram os últimos acontecimentos na vida de Jesus. Foi Ele crucificado à hora terceira (9:00h – v. 25) e morreu à hora nona (15:00h – v. 34).Verso 42 –"E, chegada a tarde, ... o dia da preparação, isto é, véspera do Sábado."
Nota-se claramente por esta escritura que Jesus morreu na sexta-feira, e Lucas, o médico gentio, define cristalinamente, identificando a sexta-feira (dia da preparação) como o dia que antecede o Sábado semanal. Diz ele:
Lucas 23: 54 – "E era o dia da preparação, e amanhecia o Sábado."
Trocando em miúdos: Sexta-feira é dia da preparação, véspera do Sábado. A própria palavra "preparação" quer dizer sexta-feira (paraskeuê).Pois bem, nesta sexta-feira fatídica, José de Arimatéia, um dos ricos príncipes de Israel, foi pedir o corpo de Jesus a Pilatos, para o sepultar. Mar. 15:43.
CONSIDERE:
• Não é estranho que, se Jesus tivesse realmente morrido na quarta-feira, José só teria ido pedir o corpo do Mestre dois dias depois?• Não estaria este corpo decomposto, haja vista suas carnes repuxadas penderem sob o pesado corpo na cruz?• Não teria sido uma desumanidade deixar o corpo do Senhor exposto à intempérie e desalento durante 48 horas?• Qual a finalidade de deixar Jesus dois dias dependurado no madeiro?Atente agora para a reação de Pilatos à solicitação do corpo do Senhor:
Verso 44 – "E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto..."
Por que Pilatos se surpreendeu de que Jesus já tivesse morrido naquela sexta-feira? –
Lógico, sua admiração devia-se ao fato de que há algumas horas apenas Jesus fora crucificado, e os supliciados duravam na cruz às vezes de 2 a 7 dias – vivos – mas Jesus, coitado, embora forte, depois de ter passado pela agonia do Getsêmani, padecido açoites, morreu de dilaceramento do coração, por causa dos pecados do mundo. Por isso Jesus não durou muito tempo vivo (apenas de 9 às 15:00 h), razão porque motivou a admiração do Governador.
Pilatos jamais se teria "maravilhado" da morte de Jesus, caso ela houvesse ocorrido na quarta-feira e José só tivesse pedido Seu corpo na sexta-feira; teriam transcorridos dois dias, o que era perfeitamente normal. Pilatos, entretanto, para ter absoluta certeza de que Jesus morrera, certificou-se com o seu chefe da guarda, e depois liberou o corpo (v. 45).
Não há por conseguinte nenhuma razão plausível, para se negar tenha O Senhor morrido na sexta-feira. A tangente por onde saem os que não aceitam esta verdade cristalina é afirmar que este dia da preparação mencionado pelos evangelistas não antecedeu ao Sábado do sétimo dia da semana, mas ao sábado cerimonial que foi a "páscoa que se deu na quinta-feira", da última semana de vida do Senhor, antes de Sua morte (Veja-se Doutrinal, págs. 151 e 152 – Igreja Adventista da Promessa). Será que foi assim? – Não! A Bíblia esclarece.
Marcos 16:1 – "E, passado o Sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e Salomé, compraram aromas para irem ungí-Lo."
Se Jesus tivesse morrido na quarta-feira, haveria tremenda contradição na seqüência evangelística, pois diz o verso 2:
Marcos 16: 2 – "E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do Sol."
Outra vez está claramente identificado que se trata do Sábado do sétimo dia da semana, o dia que vem depois da sexta-feira, pois afirma Marcos: "...passado o Sábado (v. 1), surgiu o primeiro dia da semana (v. 2)."
Aplicada esta escritura à crença de que a páscoa se deu na quinta-feira, chegaremos ao seguinte panorama:
• Dia da morte do Senhor.
QUARTA-FEIRA • Dia da preparação (?!)
QUINTA-FEIRA • Dia da páscoa (sábado cerimonial?!)
SEXTA-FEIRA • ?!? (Este dia terá que ser transformado no primeiro dia da semana, pois dizem os evangelistas que aquela tarde do dia da morte de Jesus era o dia da preparação – véspera do Sábado (Mar. 15:42; Luc. 23:54; Mat. 27:57; João 19:42). E, passado o Sábado – surgiu – o primeiro dia da semana – domingo (Mar. 16:1 e 2; Luc. 24:1; Mat. 28:1; João 20:1).
EVIDENTE: No dizer dos irmãos da Igreja Adventista da Promessa, se a quinta-feira foi a páscoa (sábado cerimonial), a quarta teria que ser a preparação, e a sexta-fei-ra... (??!!) Isto prova que Jesus não morreu na quarta-feira.
Finalizando esta maratona no evangelho de Marcos, ele finaliza com esta jóia de verdade:Marcos 16:9 – "E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios."
Este texto demasiadamente claro na definição do dia da ressurreição do Senhor, foi alterado pelos irmãos promessistas que colocam a vírgula depois da palavra ressuscitado. ("E Jesus tendo ressuscitado, na manhã do primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria Madalena...").
Desfigura-se assim a Escritura para sustentar uma doutrina que não tem fundamento sólido, nem embasamento bíblico, porque está firmado apenas sobre um texto isolado.SEGUNDO O TESTEMUNHO DE LUCAS – (Lucas 23:33-49)
Novamente são narrados os últimos acontecimentos da vida do Mestre. Depois de morto, Jesus foi retirado da cruz (v. 53); "E era o dia da preparação (sexta-feira) e amanhecia o Sábado." (v. 54). Lucas define cristalinamente que o dia que antecede o Sábado é a sexta-feira (dia de preparação), "conforme o mandamento" (v. 56). Veja como é claro! Que mandamento? – Moral, e não cerimonial!
Jesus morreu e foi retirado da cruz na sexta-feira. Foi colocado no sepulcro também neste dia (v. 55), depois os discípulos prepararam os ingredientes para o embalsamamento do corpo e descansaram no Sábado (v.56). No primeiro dia da semana bem cedo, foram as discípulas ao sepulcro (Luc. 24:1). Dois anjos apareceram e lembraram-lhes as palavras de Jesus que ressuscitaria no terceiro dia (Luc. 24:7).
Dois outros discípulos, neste mesmo PRIMEIRO DIA da semana (Luc. 24:13), dirigiam-se para Emaús, e, no trajeto, desconsolados, rememoravam os acontecimentos da sexta-feira passada, quando o próprio Jesus lhes aparece (Luc. 24:15) e interpela-os sem que eles O reconheçam (Luc. 24:16-17). Então os discípulos relatam ao viajor (Jesus) os acontecimentos do Calvário (Luc. 24:19-20), finalizando com esta esclarecedora declaração:
Lucas 24: 21 – "E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse a Israel; mas ago- ra, sobre tudo isso, é já HOJE o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram."DOMINGO – 3º Dia (" ... que essas coisas aconteceram...")
OBSERVE SÁBADO – 2º Dia
SEXTA-FEIRA – 1º Dia – Morte de Jesus
Jesus, então, identificando-Se confortou-os com palavras messiânicas e proféticas (Luc. 24:31-49). Para desanuviar as dúvidas, vamos destacar este verso:
Lucas 24: 46 – "... convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia (domingo- primeiro dia da semana) ressuscitasse dos mortos."
Veja, terceiro dia, e não "três dias e três noites". Tudo claro! Tudo certo! Agora, imagine, tivesse Jesus morrido na quarta-feira, o quadro seria este:CERTO ERRADO
DOMINGO 3º Dia ... 4º Dia
SÁBADO 2º Dia 3º Dia
SEXTA-FEIRA ...................... 1º Dia 2º Dia
QUINTA-FEIRA ..................... ? ..................... 1º Dia
QUARTA-FEIRA ..................... ? .................... ?
Houvesse Jesus ressuscitado no Sábado, o discípulo teria errado ao dizer: "É já hoje o terceiro dia...", pois em realidade seria então – o domingo – o 4º dia, e não o 3º, "desde que essas coisas (suplício do Salvador) aconteceram", e pior, para ser verídica esta hipótese, o Senhor teria que ter morrido na quinta-feira (?!).
SEGUNDO O TESTEMUNHO DE MATEUS – (Mateus 27: 32-56)
Estes versos narram as cenas finais da crucificação.
Morreu Jesus à hora nona (15:00 horas, vv. 45,46,50). Era sexta-feira. E logo após Sua morte, antes que o Sol se pusesse, José foi pedir o corpo a Pilatos para sepultá-Lo em seu túmulo (vv. 57-58). Agora o esclarecimento cristalino:
Verso 62: "E no dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos."
REPARE BEM:
• "Dia seguinte" – (Sábado, pois o óbito se deu na sexta-feira).• "Que é o dia depois da preparação" – (Sábado, é o único dia que vem logo depois da sexta-feira, que sempre foi e será o dia de preparação bíblica).
Mateus serve-se de uma circunlocução (rodeio de palavras) para deixar bem claro e patente que Jesus morreu na sexta-feira. Depois de morto, os ânimos não se serenaram. Os sacerdotes reuniram-se no Sábado com o Governador, receosos da ressurreição de Cristo (v. 63-64) que se daria, sem dúvidas, conforme a profecia, no terceiro dia (domingo), o que ocorreu de fato. Mateus 28: 1.
NÃO ESQUEÇA: A sexta-feira, até hoje, é conhecida bíblicamente como o dia da preparação para o santo Sábado do sétimo dia da semana.
RESUMO
SEXTA-FEIRA - 1ª DIA • Morre Jesus Cristo à 15:00 horas.• Jesus descansa no sepulcro, de Sua obra de redenção.
SÁBADO – 2º DIA • Sacerdotes tramam boicotar a Sua ressurreição.
DOMINGO – 3º DIA • Ressurreição. Vitória.Como você pode comprovar, e com clareza: Três dias do calendário.Profecia cumprida. Aleluia!
SEGUNDO O TESTEMUNHO DE JOÃO – (João 19: 17-42)
Este evangelista, de forma clara e incisiva, estabelece o dia da morte de Jesus na sexta-feira, como também identifica que a páscoa foi no Sábado, naquela semana derradeira do ministério de Jesus. Vamos ler:
João 19: 14 "E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta (*); e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei."
Ora, se os acontecimentos que culminaram com a morte de Jesus foram na sexta-feira, e Seu óbito se deu também na sexta-feira, e este dia era a preparação da páscoa, logicamente a páscoa se deu no Sábado do sétimo dia da semana. Senão, veja o que diz João 19:Versos 17-27 – narram as cenas da crucifixão;Verso 30 – focaliza a morte de Jesus;
E o verso 31 diz: "Os judeus, pois, para que no Sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era GRANDE aquele dia de Sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados."
Clareza maior não pode haver. Por que era "GRANDE" aquele Sábado, após a morte do Senhor, a ponto de chamar a atenção do evangelista em seu registro?– Por que nesta semana, a da morte de Cristo, a páscoa coincidiu cair no Sábado do sétimo dia da semana, e não na quinta-feira.
Assim, o Sábado cerimonial ocorreu no Sábado moral.
O cordeiro da páscoa era morto no dia 14 e comido no dia 15 de Nisã (Êxo. 12: 6-10). O cordeiro pascal foi morto na sexta-feira (dia 14), e comido no Sábado (dia 15), da última semana ministerial de Jesus. Por isso Jesus jamais poderia morrer em outro dia que não a sexta-feira.
João 19: 42 – "Ali pois (por causa da preparação dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus."
– Por causa de quê?! – PREPARAÇÃO!Ora, aí está mais que claro – SEXTA-FEIRA – é o dia de preparação dos judeus até o dia de hoje. Este vocábulo – preparação – identifica SEMPRE o dia seguinte que é o Sábado moral e nunca cerimonial.
(*) Equivalente a 12:00 h do sistema palestino de contar o tempo. João foi o único dos evangelistas que empregou o sistema romano de contar o tempo, pois escreveu seu evangelho, "na última década do primeiro século, quando os costumes dos conquistadores (romanos) se impunham nas áreas conquistadas."
Recapitulando
Os evangelistas confirmam:
• Jesus teria que morrer! E morreu!• Teria que ressuscitar ao terceiro dia! E ressuscitou!
Jesus então morreu na sexta-feira. Por que negar?Por isso, as 72 horas completas, sem um minuto a mais ou a menos, é uma exigência que não deve prosperar, porque não tem respaldo nos evangelhos, e é tão somente, um texto isolado.
Esta expressão "três dias e três noites", tinha para os orientais, especialmente dos tempos de Jesus, uma conotação diferente dos ocidentais. Específicamente os palestinos usavam a "contagem inclusiva" para contar o tempo, e, este "incluia o dia (ou ano) inicial, bem como o dia (ou ano) final; sem considerar como pequena, fosse a fração do dia iniciante ou findante." – Atalaia, 4/81, pág. 11.
EXEMPLO: uma criança nascida no dia 15 de dezembro de 1995, ao chegar o dia 31 de dezembro de 1995, para os judeus teria um ano e não quinze dias; e a partir do dia 1º de janeiro, já contava dois anos.
"A maneira de contar o tempo empregada na Bíblia é chamada contagem inclusiva, que considera tanto a primeira como a última unidade de tempo incluídos no período. Este sistema era também usado por outras nações, como se pode ver através de documentos. Uma inscrição egípcia que registra a morte de uma sacerdotisa no quarto dia do 12º mês, relata que o sucessor dela chegou no 15º dia, quando se passaram 12 dias. É evidente que, pela nossa maneira de contar, diríamos que os doze dias, passados a partir do 4º dia, chegariam à data de 16." – The Seventh-Day Adventist Bible Commentary, Vol. II, pág. 136. Grifos meus.
Arnaldo B. Christianini, em seu livro "O Ídolo da Quarta Feira", apresenta uma enxurrada de exemplos de contagem inclusiva na Bíblia. Alinharemos dali, dois apenas, para esclarecer ao irmão o que é contagem inclusiva. Estão às páginas 17 e 21.
"O bebê israelita era circuncidado quando tivesse 'oito dias' de idade, segundo lemos em Gênesis 17:12...No entanto, a circuncisão ocorreria 'no oitavo dia' (Lev. 12:3), ou melhor 'ao oitavo dia' (Luc. 1: 59). É evidente, é indesmentível, que o oitavo dia se incluía na contagem. O oitavo dia era parte integrante do período de oito dias, simplesmente porque a contagem bíblica é inclusiva, e não ocidental, como a usamos hoje."Na descrição do episódio da enfermidade, morte e ressurreição de Lázaro, temos mais uma prova da contagem inclusiva e para isso basta simples cotejo de versículos:
"João 10: 40; 11:3 – Jesus estava em Betânia... aldeia de Marta e Maria...Essas mulheres enviaram um emissário para avisar a Jesus da enfermidade de Lázaro. O emissário gastou um dia para ir lá, e nessa ocasião Lázaro já havia morrido.
"João 11: 6 – Jesus deliberadamente decide demorar-Se ali mais dois dias."João 11: 7 – Decidiu Jesus voltar à Judéia, e nisso gastou um dia de viagem, perfazendo quatro dias, e lá chegou no quarto dia.
"Agora o mais importante. Em João 11: 39 lemos a expressão de Maria: 'É já de quatro dias.' No entanto, no original grego está: "já é do quarto dia".
"É conclusiva a expressão 'é já do quarto dia'. Tão lógica que o próprio Taylor, assim a traduziu e comentou:
'É cadáver de quatro dias. Ou 'do quarto dia'. A viagem de quem trouxe o recado sobre a doença de Lázaro levou um dia. A volta de Jesus gastou outro dia. O Mestre demorou-se dois dias antes de partir.'
"Resumindo: no 'quarto dia' Jesus constatou que Lázaro falecera havia 'quatro dias' (v. 17). Era a contagem inclusiva, em uso no Oriente. Necessariamente o quarto dia estava incluído no período." Grifos meus.
Desanuviada pois a dificuldade para entender-se a contagem de tempo bíblica, resta-nos ver patenteada a harmonia dos evangelhos, que confirma com clareza absoluta a morte de Jesus na sexta-feira e Sua ressurreição no domingo, satisfazendo plenamente o que dizem as Escrituras.
SEXTA-FEIRA – Morte de Jesus – (passou parte deste dia no sepulcro).SÁBADO – Descansou – (passou todo este dia no sepulcro).DOMINGO – Ressuscitou – (passou parte deste dia no sepulcro).
Três Dias – (Mar. 8: 31; 14: 58. Mat. 26: 61; 27:40, 63. João 2: 19. Mar. 15: 29). Claro, claríssimo! Três dias do calendário.
Vale ressaltar aqui a perpetuidade e santidade do Sábado, pois neste dia, sim, Jesus passou as suas vinte e quatro horas com todos seus minutos e segundos descansando de Sua obra redentora.
A "contagem inclusiva", que foi a contagem de tempo dos dias de Jesus, como vimos, indicava que dois dias podem ser um dia e meio, ou um dia e parte de outro, etc. Por isso ninguém deve exigir que os "três dias e três noites" mencionados por Mateus devam ser rigorosamente setenta e duas horas exatas.
Meu irmão, minha querida irmã, não faça do sinal de Jonas, um "cavalo de batalha", que lhe roube a capacidade de distinguir as coisas simples de Deus. O sinal de Jonas deve ser aplicado honestamente, como uma representação da morte de Jesus, em suas fases maravilhosas (Criação e Redenção), pois os evangelistas assim criam e a descreveram, mas não se perderam em minudências de minutos e segundos. Dizem eles:
Lucas 11: 30 – Jonas foi sinal para os ninivitas.Mateus 16: 4 – Jonas seria sinal para a geração de Jesus.Mateus 12: 39 – Não seria dado outro sinal, senão o de Jonas.
Meu amado, o sinal de Jonas não são os minutos e segundos, e sim o acontecimento, porque realmente a experiência deste profeta foi cercada por ocorrências fantásticas do poder e da misericórdia de Deus. Assim como Deus ordenou ao grande peixe lançá-lo à terra, ordenou à sepultura devolver à vida O doador dela. Jesus e Jonas desceram ao "inferno". Ambos dele escaparam vitoriosamente.
"Assim como Jonas escapara da morte para pregar aos ninivitas a mensagem de arrependimento e salvação, do mesmo modo Cristo, através de Sua ressurreição, levaria a todos que O aceitassem à salvação." – Atalaia, 4/81, pág. 10.
Nisto aqui deve-se dar a devida atenção como o grande sinal de Jonas, e não aos minutinhos que ninguém pode provar foram observados rigorosamente no seio da terra. Outrossim, pedir sinal era um costume dos judeus. I Cor. 1: 22.
DETALHES
Outro interessante sinal de Jonas, está nos quatros capítulos do livro que leva seu nome. No primeiro capítulo Jonas – correu de Deus. No segundo Jonas – correu para Deus. No terceiro Jonas – correu com Deus. No quarto Jonas correu –adiante de Deus.Meu querido irmão, preciosa irmã, se você pegar ao pé da letra este texto isolado dos "três dias e três noites", deverá fazê-lo também para outros textos isolados da Escritura, como por exemplo, Marcos 9:43: "E, se a tua mão te escandalizar, corta-a, melhor é para ti entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mão ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga." COMPLETO ABSURDO E HERESIA!
Basta ler os evangelhos

• Você crê na literalidade dele?• Você crê que os pecadores ficarão eternamente queimando?• E Baleia, pode engolir um homem?
Por favor, evitem correr adiante de Deus, porque contagem, cálculo ou cômputo inclusivo, indica que:
• Qualquer fração de um dia era contada como um dia completo.• Qualquer fração de um ano era contada como um ano completo.
No Japão, até o fim da segunda guerra mundial, empregava-se este método. Este é o método do exemplo da criança nascida em 15 de dezembro, lembra-se? Que o Todo Poderoso Deus lhe abençoe muitíssimo. Glória a Deus!
Estudo extraído do cap.29 do livro Assim Diz O Senhor.fonte: http://www.adventistas-bereanos.com.br/estudosbiblicos/quandomorreujesusquartaousextafeira.htm

Essa discussão, só nos leva a crer, cada vez mais que Cristo Ressuscitou. Seja na quarta ou na sexta-feira, a sua morte foi para nos livrar de TODO pecado e nos dá a vida eterna.
Vale, apenas, para nos conscientizarmos de que Ele está vivo, e reina para todo o sempre.

terça-feira, 18 de março de 2008

"BISPO" CRIVELLA COM MINHOCA NA CABEÇA

Sociedade : Projetos reconhecem líder religioso como « teólogo », mesmo sem curso
Publicado por Redação em 18/03/08
Um dos textos, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), cria conselho nacional para representar profissionais.

(Fonte: O Estado de São Paulo) - Dois projetos de lei em tramitação no Congresso estão causando polêmica pela liberalidade com que conferem o título de teólogo a líderes religiosos. Para ser teólogo, bastaria 'praticar vida contemplativa' ou 'realizar ação social na comunidade', por exemplo.O primeiro, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus e candidato à prefeitura do Rio, reconhece o não-diplomado que há mais de cinco anos exerça efetivamente a 'atividade de teólogo'. O segundo, do ex-deputado Victorio Galli (PMDB-MT), pastor da Assembléia de Deus, abre mais o leque: 'Teólogo é o profissional que realiza liturgias, celebrações, cultos e ritos; dirige e administra comunidades; forma pessoas segundo preceitos religiosos das diferentes tradições; orienta pessoas; realiza ação social na comunidade; pesquisa a doutrina religiosa; transmite ensinamentos religiosos, pratica vida contemplativa e meditativa e preserva a tradição. ' A classificação está prevista no artigo 2º do projeto de lei 2.407/07, da Câmara.Esse perfil abrange todos os padres, pastores, ministros, obreiros e sacerdotes de todas as religiões. O número passaria de 1 milhão, pela estimativa do Conselho Federal de Teólogos (CFT), com base em dados do IBGE. Hoje teólogos devem ser formados em cursos de graduação.O presidente da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (Soter), Afonso Ligorio Soares, o professor Paulo Fernandes de Andrade, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), levaram suas objeções a Crivella no dia 20 de dezembro, mas não conseguiram que ele desistisse do projeto. Segundo a assessoria do senador, ele concordaria em submeter a questão a um debate mais amplo, convocando uma audiência pública. 'Os projetos são inconstitucionais, porque interferem na liberdade religiosa e na liberdade de a Igreja se definir internamente, pois é ela que decide quem pode ser sacerdote ou pastor', afirma Soares.Para o padre Márcio Fabri, professor da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção da Arquidiocese de São Paulo e ex-presidente da Soter, o teólogo exerce um serviço confessional que é interno às comunidades, às quais cabe regulá-lo.O projeto de lei do Senado (PLS 114/2005) recebeu parecer favorável do senador Magno Malta (PR-ES), pastor da Igreja Batista. Enviado para a Comissão de Assuntos Sociais do Senado, está pronto há um ano para entrar na pauta de votação.'Acima de qualquer outra profissão, a profissão de fé exige muito mais de vocação e devoção do que de formação acadêmica', afirmou Crivella ao Estado, por e-mail. 'Contudo, creio que seja útil, embora não indispensável, uma formação em Teologia.' Questionado sobre sua formação, o senador Crivella respondeu que ela ocorreu 'na prática'. 'Professo o evangelismo desde os meus 14 anos de idade e, a par do ministério que exerci no Brasil, também atuei como missionário por quase dez anos na África. Assim, a minha formação decorre de uma longa experiência de convívio com Deus e a Sua Palavra.'CARTÓRIOSSegundo o presidente do CFT, pastor Walter da Silva Filho, da Assembléia de Deus, foi o Conselho que sugeriu ao senador a regulamentação da profissão de teólogo. O texto de Crivella prevê a criação, pelo Poder Executivo, de um Conselho Nacional de Teólogos que, na avaliação de Silva Filho, poderia ser o órgão que ele preside.'Há nos bastidores uma tentativa de forçar, após a aprovação do projeto, a aceitação pelo governo do CFT como órgão competente para registro da profissão de teólogo', adverte o pastor Jorge Leibe Pereira, da Assembléia de Deus. Presidente da Ordem Federal de Teólogos Interdenominacionais do Brasil (Otib), que, assim como o CFT, cobra taxas pela expedição de registro de diplomas e certificados, Leibe afirma que dirigentes do CFT querem o monopólio da Teologia no Brasil, 'o que é inaceitável'. Para Crivella, caso seu projeto seja aprovado, 'o natural será nos encaminharmos para representação única'.BANALIZAÇÃOAlertado para o risco de banalização do teólogo, já que pessoas não qualificadas poderiam comprovar, com testemunhas, terem exercido a atividade há mais de cinco anos, Crivella afirma que, pelo seu projeto, só seriam beneficiados os 'estudiosos da realidade da fé', e não todos os ministros de culto.Teólogo, segundo Soares, que além de presidente da Soter é professor de pós-graduação em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), 'é um estudioso e cientista que faz uma reflexão crítica sobre sua própria religião'.O pastor presbiteriano Fernando Bortoletto Filho, diretor-executivo da Associação de Seminários Teológicos Evangélicos, que tem 40 filiados de diferentes denominações, disse ter ficado perplexo com a generalização do conceito de teólogo. 'As escolas formam bacharéis em Teologia que não são considerados teólogos. Merece esse título quem tem produção científica própria, a ponto de se tornar referência por seu pensamento', define Bortoletto, citando como exemplo o católico Leonardo Boff. 'Há professores de Teologia que não são teólogos', acrescentou. O diretor do Seminário Presbiteriano de São Paulo, reverendo Gerson Lacerda, concorda. 'Fiz curso de Teologia, mas não sou teólogo', diz. Lacerda preocupa-se também com a criação de conselhos ou ordens de teólogos. 'Não me filiei a nenhum deles nem vejo necessidade.'TRECHOSProjeto de lei 2.407/07:'Teólogo é o profissional que realiza liturgias, celebrações, cultos e ritos; dirige e administra comunidades; forma pessoas segundo preceitos religiosos das diferentes tradições; orienta pessoas; realiza ação social na comunidade; pesquisa a doutrina religiosa; transmite ensinamentos religiosos, pratica vida contemplativa e meditativa e preserva a tradição'Projeto de lei 114/05:Cria o Conselho Nacional de Teólogos, representação única dos teólogos do Brasil

Comentário
JOSÉ AMARO LANES
Publicado em: 18/03/08 20:52
Re: Projetos reconhecem líder religioso como « teólogo »,...
Um breve lembrete ao "bispo" Crivella. Se a moda pega, poderemos a partir de um projeto de lei,incluir no CREA, todos os mestres de obras que estiverem exercendo a profissão, por mais de cinco anos, e eles se tornariam engenheiros, tal qual o senhor Crivella. Que tal? Moço, o Brasil precisa de gente séria. E teologia, para mim é coisa séria, e precisa de ser tratada como tal. Amanhã haverá padres aos montes, só porque foram durante cinco anos coroinhas. Que Deus possa realmente iluminar sua mente, "bispo" Crivella.

segunda-feira, 17 de março de 2008

BATISMO DA ADI




PASTOR MARCELO SIMÕES, BATIZANDO PAI E FILHA, EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO.

BATISMO DA ADI

BATIZANDOS DA ASSEMBLÉIA DE DEUS DE ICARAÍ - NITERÓI ---------------------09/03/2008 - EM ITAIPU, COM ALMOÇO 0800.

domingo, 9 de março de 2008

MEMÓRIA

Vida e Saúde
pauta@pron.com.br


Estresse prejudica memória

Joyce Carvalho [09/03/2008]



Os neurologistas Mauro Piovezan (esq.) e Otto Jesus Fustes (dir.): vida regrada e exercícios intelectuais ajudam a preservar a memória.


Não lembrar onde colocou a chave do carro; esquecer de um compromisso importante; necessidade de anotar tudo para não esquecer nada. Esses são comentários comuns no dia-a-dia de qualquer pessoa que se queixa da dificuldade em guardar informações. Como a memória funciona exatamente é uma incógnita.
Mas uma coisa é certa: estresse e ansiedade são fatores que alteram a memória, em qualquer idade. Esquecer é comum. Torna-se um problema quando a memória começa a pregar peças que alteram a rotina. Este é o sinal de alerta, segundo especialistas.
Estresse e ansiedade são duas características importantes nas queixas de “falta” de memória. Esses dois fatores podem atrapalhar no armazenamento e no “resgate” das informações na memória. “A vida moderna traz estresse e isso pode ocasionar as dificuldades com a memória. Para diminuir o problema, não existe outra solução a não ser levar uma vida mais saudável, com atividade física, controle dos fatores de risco (pressão arterial, colesterol, tabagismo, uso do álcool), alimentação saudável. Além disso, é necessário exercitar o intelectual, com mais leitura, jogos, palavras-cruzadas. Tem que treinar a memória”, explica o médico neurologista Otto Jesus Fustes, do Instituto de Neurologia Pilar.
No entanto, a reclamação de dificuldade com a memória pode estar camuflada pela falta de atenção. “Esquecer é freqüente, mas às vezes o problema é a falta de atenção. A pessoa não se fixa naquilo que está fazendo por estar sobrecarregada e não consegue focalizar a atenção”, pondera o neurogeriatra Mauro Piovezan, do Hospital de Clínicas (HC), da Universidade Federal do Paraná.
De qualquer maneira, quem sente uma perda de memória deve se preocupar a partir do momento que isso altera a sua rotina, como sair e não saber como voltar para casa, por exemplo. Caso a situação chegue nesse ponto, a orientação é procurar ajuda especializada. “Algumas doenças, como problemas na tireóide, podem alterar a memória. O mesmo acontece em quadros depressivos. Os problemas de memória podem estar associados a outros fatores de saúde. Assim, merece uma melhor avaliação”, comenta Piovezan.
Apenas uma ressonância não é capaz de determinar um diagnóstico preciso. A pessoa com queixa de memória deve passar por um exame clínico e também por testes neuropsicológicos. “A grande maioria dos pacientes que passam pelos testes não apresentam nada, pois o motivo é o estresse. É indicado para esta pessoa a reformulação de sua vida, com menos nervosismo e mais hábitos saudáveis”, esclarece a neuropsicóloga Ticyana Moralez da Silva.
Problemas podem ser patológicos
Freqüentemente aparecem notícias sobre pesquisas que descobriram fatores que afetam a memória de alguma maneira. No entanto, é preciso tomar cuidado com estas afirmações. “Hoje, o que se sabe bem é que pacientes com nível maior de escolaridade têm um menor nível de problemas demenciais. Isto é bem estabelecido. O restante precisa ser bem analisado”, enfatiza o neurogeriatra Mauro Piovezan.
Os problemas de memória também podem ser sintoma de várias patologias. A mais conhecida é o mal de Alzheimer, quando a pessoa não consegue guardar fatos recentes. Doenças vasculares também aparecem na lista de patologias que podem ocasionar a falta de memória. Nesses dois casos, a maioria das pessoas possui mais de 60 anos. Mas há uma série de doenças que também podem afetar a memória nos jovens. Entretanto, entre os mais novos, o problema maior é o estresse. “O jovem é bombardeado com muitas informações e atividades hoje em dia. E, assim, uma hora o nosso ‘HD’ não tem mais espaço”, compara a neuropsicóloga Ticyana Moralez da Silva. Tanto para jovens quanto para os mais velhos, a orientação pode ser resumida em uma única palavra: equilíbrio. (JC)

quarta-feira, 5 de março de 2008

MOISÉS BÊBADO?

Teoria de que Moisés
tomou “chá do Daime”
cria polêmica em Israel
O especialista em psicologia cognitiva Benny Shanon, da Universidade Hebraica de Jerusalém, afirma que Moisés, considerado o principal profeta da religião judaica, pode ter ingerido a substância “ayhuasca”, conhecida no Brasil como “chá do Daime”. A afirmação foi publicada nesta semana em um artigo na revista de filosofia “Time and Mind” e causou polêmica em Israel. A idéia de que Moisés poderia estar sob a influência de "drogas" provocou a indignação de líderes religiosos em Israel e, segundo os críticos, a teoria de Shanon "é uma ofensa ao maior profeta do povo judeu".
O rabino Yuval Sherlo afirmou à Radio Pública de Israel que "a teoria é absurda e nem merece uma resposta séria". De acordo com ele, a publicação da teoria de Shanon "põe em dúvida a seriedade tanto da ciência como da mídia".
Uma das obras de Benny Shanon, o livro Antipodes of the Mind, que analisa a relação entre a planta ayhuasca e a criação das religiões, foi publicado em 2003 pela Oxford University Press, uma das editoras acadêmicas mais renomadas do mundo. De acordo com o pesquisador, a criação dos Dez Mandamentos poderia ser conseqüência de uma experiência com substâncias psicotrópicas, que alteram o estado cognitivo do indivíduo, e se encontram em plantas existentes inclusive no deserto do Sinai, onde Moisés teria recebido as “Tábuas da Lei”, consideradas a base da civilização judaico-cristã.
Ele explica a origem de sua teoria: "tudo começou quando estive no Brasil a convite da Unicamp para dar uma palestra sobre linguagem e pensamento. Depois, viajei pelo Brasil por dois meses e experimentei pela primeira vez o chá do Daime em Rio Branco, no Acre. Também participei de rituais religiosos e espirituais do Santo Daime, apesar de que não sou adepto de nenhuma religião. A experiência mudou a minha visão do mundo. Comecei, então, a pesquisar os efeitos dessa planta sob o aspecto da minha área, a psicologia cognitiva. Muitas pesquisas já foram feitas sobre os efeitos da planta, mas principalmente na área da antropologia, e não da psicologia. Os antropólogos geralmente escrevem apenas por meio da observação, mas sem experimentar, eles próprios, a substância. Acho que é como escrever um livro sobre música sem ouvir música”, afirma Shanon, revelando que já ingeriu o “chá do Daime” mais de 100 vezes.

terça-feira, 4 de março de 2008

É PIADA.

Uma loira comenta sua situação aflitiva com um amigo, crédulo da Igreja Universal:
- Estou numa maré brava. Estou sem crédito na praça, devendo pra todo mundo. Não vejo solução. Já pensei em me matar. Estou desempregada e sem dinheiro, cheia de contas e carnês atrasados. Não há nada que dê jeito nessa situação. Já perdi a esperança! Acho que já estou doente e vou morrer mesmo..."
O religioso:
Calma ! Não é nada disso ... Você precisa de ajuda espiritual. Você conhece a minha igreja? Pois é, na
quarta-feira, tem uma Sessão de Descarrego, onde todos são curados ou aliviados, com
uns 318 pastores e muita fé. Vai lá... Vamos te salvar !"
Na quarta-feira, a loira vai. No meio do culto é chamada ao palco e, entre outros desesperados, um
pastor a agarra e brada:
- Sai desse corpo, demônio! Disaloja! Esse corpo não te pertence!
Em nome de Jesus, te afasta desta alma boa !!! E colocando a mão em sua testa, brada:
- Estou ordenando: Em nome de Jesus, Disaloja! ... Disaloja! .

DISALOOOOOJA!

E a loira:
- Casa Bahia!!! Lojas Americanas!!! Ponto Frio Bonzão ! C&A !!! Marisa !! Pernambucanas!!!
Fininvest!!! Losango!!!...