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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Pelo menos já é um caminho.

Cientistas israelenses detectam
“Mal de Parkinson” pela caligrafia


Uma equipe de cientistas da Universidade de Haifa, em Israel, garante que pode fazer um diagnóstico precoce da doença de Parkinson a partir da caligrafia. O teste implica em apenas escrever o nome. Com isto sinais dos primeiros estágios da doença são revelados com uma eficácia de 97,5%. “Enquanto se escreve, conseguimos imensa informação. Se pudermos compará-la com a de pessoas tidas como saudáveis, por detrás da letra manuscrita específica de cada pessoa há alguns sinais que indicam se ela está a desenvolver o mal de Parkinson ou outras doenças”, explica Sara Rosenblum. Ainda não há quaisquer testes clínicos que permita diagnosticar o “Mal de Parkinson” com um mínimo de certeza. Os tremores, por exemplo, são sintomas, mas, na regra geral, eles só aparecem quando a doença já está instalada e afeta o controle cognitivo e os movimentos. Especialistas concordam que qualquer método de diagnóstico antecipado é crucial para um tratamento eficaz.
“Agora temos uma ferramenta que talvez nos permita diagnosticar a doença precocemente e iniciar o tratamento, antes de surgirem os sintomas mais graves, quando as pessoas já não conseguem andar”, acredita a neurologista Ilana Schlesinger. “É uma tarefa que implica uma ligação entre o cérebro e as mãos. A forma como é desempenhada, como é documentada, com a medição objetiva do tempo que foi gasto no processo, do espaço em que decorre, da pressão e do posicionamento da caneta. E assim conseguimos avaliar de fato o estado da ligação entre o cérebro e as mãos”. Não existe cura para a doença de Parkinson, mas para a especialista, com a detecção precoce será pelo menos possível tratar e controlar os sintomas mais cedo, antes de afetarem a qualidade de vida do paciente.


Crédito: Jornal Alef

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